O prazo estabelecido
pela Justiça Eleitoral para que os comunicadores de rádio e televisão que
planejam ser candidatos nas eleições deste anos expirou no dia 30 de junho. Desde
então os pré-candidatos a prefeito e vereador que militam nas telecomunicações
e radiodifusão estão proibidos de apresentar ou participar de programas de
quaisquer gêneros.
Coincidentemente ou
não, depois da data o ex-prefeito de Itapajé, Francisco Marques Mota não
apresentou mais seu programa semanal que é levado ao ar pela rádio Uirapuru, em
Itapipoca. Há anos à frente do programa, Padre Marques há duas semanas não tem
sido ouvido através do rádio.
A ausência do político
da programação da emissora católica pode indicar que ele tem de fato pretensões
de se candidatar a prefeito mais uma vez. O Padre, no entanto, mantém o
suspense. O Partido Progressista (PP), legenda comandada por Marques em
Itapajé, ainda não anunciou oficialmente a data de sua convenção eleitoral.
Nos últimos dois meses,
especulações em torno da não candidatura do líder político promoveram uma
ruptura na autointitulada “Família 11”. O efeito mais sentido foi o rompimento
do Partido dos Trabalhadores (PT) com o grupo político. O ex-vice-prefeito
Jonaírton Alves Sales anunciou candidatura e depois de quase doze anos a
família Alves se afastou do grupo político de Marques. Os vereadores Dimas Cruz
e João Camará, ambos do PP, anunciaram suas pré-candidaturas a prefeito. Há
quem aposte que caso venha a anunciar que disputará o pleito, Padre Marques
poderá unir em torno de si antigos e novos aliados. As próximas semanas serão
de definições no quadro político-eleitoral.
*Mardem Lopes
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