Em julho deste ano a
empresa MGA Concursos Públicos elaborou e a Prefeitura Municipal de Itapajé
publicou Edital de Abertura destinado ao provimento de 57 vagas de Agentes
Comunitários de Saúde, divididos em MICROÁREAS específicas de Abrangência das
Equipes de Saúde da Família do Município definidas a partir de processo de Territorialização
realizado pela Secretaria Municipal de Saúde. De acordo com o Edital, os
interessados deveriam observar o critério de residência na área de atuação. Ou
seja, só poderiam concorrer às vagas destinadas às regiões onde morassem. Ainda
segundo as regras, a comprovação de residência deveria de dar desde a data de
publicação do Edital do Processo Seletivo.
Na última
segunda-feira, dia 05, a Prefeitura Municipal divulgou o resultado preliminar
da Concorrência Pública e abriu prazo recursal das 08:00 horas do dia 06 de
outubro, às 23h59min59seg do dia 07 de outubro. Após o julgamento dos possíveis
recursos, a empresa organizadora do concurso julgará as apelações e
administração municipal divulgará o resultado final e homologará o Concurso.
Logo após a divulgação
do resultado preliminar surgiram denuncias de fraude quanto à comprovação de
local de residência de alguns candidatos classificados em primeiro lugar em suas
MICROÁREAS. Segundo alguns candidatos, em certos casos os aprovados concorreram
para vagas em regiões onde não residem e após a divulgação do resultado teriam
mudado seu domicílio de modo a fraudar as regras da Seleção Pública.
Durante o período de
inscrições inúmeras reclamações sobre candidatos que estariam se inscrevendo
para MICROÁREAS onde não residiam foram levadas ao conhecimento do departamento
de jornalismo da rádio Atitude FM. Procurado pelos repórteres da emissora, Maione
Aguiar, coordenador dos Agentes de Saúde da Família do município informou que
aqueles que utilizassem tal artifício poderiam concorrer, mas não assumiriam as
vagas caso fossem aprovados.
Agora os denunciantes
ameaçam ir à Justiça caso essas pessoas que supostamente fraudaram as regras
sejam declaradas aptas a assumir os cargos no processo de Homologação do
resultado do Processo Seletivo.
Há casos em que pessoas
teriam deixado suas casas para morar com familiares residentes nas MICROÁREAS
para a qual concorreram às vagas para tentar ludibriar a organização do
Concurso. Outros teriam desocupado suas casas e alugado imóveis em outras
MICROÁREAS para tentar assumir a função de Agente Comunitário de Saúde.
O departamento de
comunicação da rádio Atitude tentou contato com Maione Aguiar para que ele se
pronunciasse sobre o assunto, mas não conseguiu localizá-lo.
Mardem Lopes
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