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quinta-feira, 8 de outubro de 2015

ITAPAJÉ: CANDIDATOS DENUNCIAM FRAUDES EM DECLARAÇÕES DE ENDEREÇO PARA SELEÇÃO DE AGENTES DE SAÚDE

Em julho deste ano a empresa MGA Concursos Públicos elaborou e a Prefeitura Municipal de Itapajé publicou Edital de Abertura destinado ao provimento de 57 vagas de Agentes Comunitários de Saúde, divididos em MICROÁREAS específicas de Abrangência das Equipes de Saúde da Família do Município definidas a partir de processo de Territorialização realizado pela Secretaria Municipal de Saúde. De acordo com o Edital, os interessados deveriam observar o critério de residência na área de atuação. Ou seja, só poderiam concorrer às vagas destinadas às regiões onde morassem. Ainda segundo as regras, a comprovação de residência deveria de dar desde a data de publicação do Edital do Processo Seletivo.

Na última segunda-feira, dia 05, a Prefeitura Municipal divulgou o resultado preliminar da Concorrência Pública e abriu prazo recursal das 08:00 horas do dia 06 de outubro, às 23h59min59seg do dia 07 de outubro. Após o julgamento dos possíveis recursos, a empresa organizadora do concurso julgará as apelações e administração municipal divulgará o resultado final e homologará o Concurso.

Logo após a divulgação do resultado preliminar surgiram denuncias de fraude quanto à comprovação de local de residência de alguns candidatos classificados em primeiro lugar em suas MICROÁREAS. Segundo alguns candidatos, em certos casos os aprovados concorreram para vagas em regiões onde não residem e após a divulgação do resultado teriam mudado seu domicílio de modo a fraudar as regras da Seleção Pública.

Durante o período de inscrições inúmeras reclamações sobre candidatos que estariam se inscrevendo para MICROÁREAS onde não residiam foram levadas ao conhecimento do departamento de jornalismo da rádio Atitude FM. Procurado pelos repórteres da emissora, Maione Aguiar, coordenador dos Agentes de Saúde da Família do município informou que aqueles que utilizassem tal artifício poderiam concorrer, mas não assumiriam as vagas caso fossem aprovados.

Agora os denunciantes ameaçam ir à Justiça caso essas pessoas que supostamente fraudaram as regras sejam declaradas aptas a assumir os cargos no processo de Homologação do resultado do Processo Seletivo.

Há casos em que pessoas teriam deixado suas casas para morar com familiares residentes nas MICROÁREAS para a qual concorreram às vagas para tentar ludibriar a organização do Concurso. Outros teriam desocupado suas casas e alugado imóveis em outras MICROÁREAS para tentar assumir a função de Agente Comunitário de Saúde.

O departamento de comunicação da rádio Atitude tentou contato com Maione Aguiar para que ele se pronunciasse sobre o assunto, mas não conseguiu localizá-lo. 
Mardem Lopes

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