Pouco menos de uma
semana após a realização das eleições da mesa diretora da Câmara Municipal de
Itapajé, ocasião em que compareceram apenas seis dos treze vereadores, os
membros da única chapa inscrita já dão como inválido o resultado do pleito.
Como não havia maioria dos componentes da Casa Legislativa a eleição foi nula.
Agora os edis
confabulam entre si com o objetivo de formar chapas para a disputa, que deverá acontecer
somente no início do mês de janeiro. As especulações são as mais variadas. Há
quem acredite que o vereador Francisco Cruz, dissidente de última hora do grupo
que pretendia eleger Haroldo Mota como presidente na votação do último dia 06,
possa vir a encabeçar uma chapa que teria o apoio da maioria. Certamente uma
surpresa para a população caso isso aconteça. Vereador de pouca expressividade
no parlamento municipal, Chico Cruz não apresentou nesta legislatura – ou em
outras, que eu me lembre - projetos de lei relevantes. Mas isso não é um
empecilho para que venha a ser eleito chefe do Legislativo Municipal. Talvez o
maior entrave para que o nobre vereador comande os trabalhos da Casa do Povo
pelos próximos dois anos seja sua aversão aos pronunciamentos públicos. Mas em
si tratando de política itapajeense tudo é possível. Chico tem a seu favor a
força e prestígio político de seu irmão, o empresário Tony Cruz.
Outras possibilidades
seriam, segundo especula-se, o lançamento de uma chapa encabeçada pelo vereador
Dimas Cruz ou ainda por Josifran Alves, ambos de oposição ao governo municipal.
É claro que não se pode
descartar a possibilidade de recondução ao posto de presidente do vereador
Idervaldo Rocha. Muito embora ainda não tenha conseguido o apoio necessário de
seis vereadores para se reeleger, Ider é sempre uma ameaça real àqueles que
tentam emplacar uma chapa sem seu consentimento. Ademais, após a manobra que
tirou a presidência da mão de Haroldo Mota, o nome de Ider voltou a ganhar
força.
Há ainda as negociações
a cerca da composição do restante das chapas. Vice-presidente e secretário são importantes
cargos a serem barganhados. Mas é a função de tesoureiro a mais disputada, depois
da de presidente, é claro. O tesoureiro fica com a chave do cofre na mão e as
despesas da Casa devem ter seu consentimento.
Muito embora seja um
poder independente, o Legislativo Municipal sofre intervenção direta do
Executivo, sobretudo no que diz respeito a eleição de Mesa Diretora. Afinal de
contas nenhum prefeito quer ver um adversário na presidência do Legislativo.
Esta eleição, em particular é mais importante, pois começa a delinear os campos
de força antagônicos que se enfrentarão nas eleições municipais de 2016. Mas de
certo até agora absolutamente nada. Aguardemos o desenrolar das próximas jogadas
deste eclético tabuleiro de xadrez!
HOJE É DIA DE QUEIMAR MUITAS CALORIAS, COM A TURMA DE AERÓBICA. (EDUCADOR FÍSICO CLEBER VIEIRA )
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