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quinta-feira, 4 de setembro de 2014

ITAPAJÉ: SECRETÁRIO AFIRMA QUE DÉBITOS COM A CAPESI SERÃO QUITADOS

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Itapajé – SISPUMI, a diretoria executiva da Caixa de Pensão e Aposentadoria dos Servidores de Itapajé – CAPESI e o Conselho Municipal de Previdência Social protocolaram no Ministério Público na última terça-feira, dia 02, reclamação formal contra a Prefeitura de Itapajé pelo atraso nos repasses de contribuições previdenciárias dos servidores não repassadas para a CAPESI. De acordo com os reclamantes, a administração municipal está em atraso com suas obrigações com a previdência municipal desde abril deste ano e o montante devido é de R$ 492.363,62, referente à ausência de repasse das secretarias. No documento encaminhado à 2ª Promotoria da Comarca, SISPUMI, Conselho de Previdência e diretoria da CAPESI pedem providências no sentido de pressionar a Prefeitura de Itapajé a regularizar os repasses.

Em resposta ao pleito das entidades representantes dos servidores municipais o secretário de Administração e Finanças do município, Rocivaldo Sousa, informou que o atraso nos repasses previdenciários para a CAPESI acontece em razão da diminuição dos recursos dos fundos constitucionais repassados pela União para o município, sobretudo do Fundo de Participação dos Municípios – FPM. As transferências constitucionais não acompanharam o aumento dos gastos dos municípios e a maioria das prefeituras brasileiras, sobretudo das regiões norte e nordeste, enfrentam problemas de caixa. Em alguns municípios chegam a faltar recursos para pagar a folha do funcionalismo. Apesar disso, Rocivaldo afirmou que a gestão municipal está ciente de suas obrigações para com a CAPESI e deve quitar os pagamentos até o final do exercício financeiro de 2014, que se encerra em 31 de dezembro.


Em entrevista recente o prefeito Ciro Braga também manifestou preocupação com a queda dos repasses constitucionais e informou naquela ocasião que a gestão municipal terá que cortar investimentos até o final deste ano para arcar com os custos da máquina pública. Além disso, deve haver uma contingência de despesas não essenciais para equilibrar as contas públicas.

Mardem Lopes 

 

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