Luzes apagadas, brinquedos parados, crianças tristonhas
próximas dos pais e pais querendo saber o que estava acontecendo, por que o
parque instalado em nossa cidade estava fechado? Assim me deparei na noite de
ontem nas imediações da igreja Matriz quando da realização de mais uma novena
do padroeiro de Itapajé. Eu cheguei, a saber, um pouco mais cedo por uma pessoa
que a tempos fez o investimento na aquisição de brinquedos diversos para
entreter nossas crianças, o amigo Anastácio Filho de que seguindo uma
recomendação do Ministério Publico os proprietários de parques de diversões ou
brinquedos onde estejam aglomeradas várias crianças devem apresentar um laudo
do corpo de bombeiros certificando que o local tenha segurança para as
crianças, a exemplo do que aconteceu com os proprietários de casas de shows em
Itapajé. Os mesmos ficarão fechados até que se adequem as legislações de
segurança com a certificação dos bombeiros e obtenham a autorização da justiça
para funcionarem.
Na qualidade de pai, por um lado eu fico triste em saber que
deva demorar meses até que os estabelecimentos que servem de parque de diversão
se adequem e voltem a funcionar. Por outro lado fico satisfeito que estes
locais quando estiverem funcionando estarão oferecendo aos nossos filhos
segurança enquanto eles se divertem, assim ficamos mais tranquilos em levar as
crianças para estes locais.
Por várias vezes eu tive que acompanhar meu
filho na roda gigante e enquanto ele se divertia eu ficava me perguntando,
quantos anos de uso tem este equipamento? Esta estrutura deve esta desgastada
pela ação da ferrugem? E se quebrar com o meu peso e de outras pessoas que
estão aqui em cima, o que faço pulo com o menino? São questionamentos que eu me
fiz durante o tempo em que a roda girava e eu estava no brinquedo, isso me
tirava o sossego. Quando terminava, meu filho saia feliz e eu aliviado. De certa
forma é justa e plenamente aceitável as recomendações do Ministério Público.
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